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Esquadrão Supremo:A Liga da Justiça da Marvel!!!
Por Gabriel Almeida
Uma nave espacial cai na Terra. Em seu interior um bebê de outro planeta. Um casal de fazendeiros o encontra e o leva para casa. Conforme vai crescendo, o bebê adquire impressionantes habilidades, tornando-se protetor e inspiração para o povo da Terra. Parece semelhante? Pois qualquer semelhança com o Superman é mera coincidência.
Essa é a premissa de Poder Supremo, um dos carros-chefe da linha Max da Marvel. Poder Supremo é uma atualização do antigo Esquadrão Supremo, versão genérica da Liga da Justiça da DC criada por Roy Thomas e John Buscema, para serem coadjuvantes/adversários ocasionais dos Vingadores. Na nova versão Max somos apresentados a um mundo fora da cronologia do Universo 616, onde não existem super-seres, até a chegada na Terra de um misterioso bebê em uma nave.
Embora encontrado por um casal de fazendeiros, eles não se tornam seu amorosos pais. O governo norte-americano detecta a chegada da nave, localizando tanto ela como o bebê, capturando os dois. A nave é deixada aos cuidados de cientistas para análise. Já para o bebê, agora chamado de Mark Milton, é criado todo um ambiente perfeito, com pais contratados e tudo mais, visando torná-lo um patriota nato ao mesmo tempo em que suas crescentes habilidades eram monitoradas.
O que o governo até então não sabia é que a entrada de Mark Milton na atmosfera terrestre provocou mudanças no meio ambiente. Um nano-vírus foi liberado pela nave, dando origem a diversos super-seres ao redor do Globo. Mark Milton, o Hipérion, começa a agir como arma secreta do governo em outros países, até sua existência ser descoberta por um repórter. Sua natureza extraterrestre, no entanto, ainda é segredo até para o próprio Mark, e ele passa a agir como herói diante de todos, inclusive conhecendo outros super-seres.
Mark encontra o Coronel Joe Ledger, o homem que uniu-se ao cristal que energizava sua nave, usando-o como arma. Hipérion percebe que a atual arma secreta dos militares era Ledger, agora chamado de Dr.Espectro, e toda a verdade começa a se descortinar diante de seus olhos, fazendo com que rompesse com os EUA.
O governo não vê com bons olhos essa atitude e, enquanto Mark começa a formar uma tênue aliança com outros super-seres, os militares armam o contra-ataque, revelando sua natureza alienígena na mídia e formando uma força-tarefa de super-seres para caçá-lo. Assim termina a série Poder Supremo, passando a se chamar Esquadrão Supremo, saindo da linha Max e passando para Marvel Knights.
Antes da estréia do novo título pudemos ainda conferir a mini-série Hipérion, que amarra as pontas soltas de Poder Supremo e abre o caminho para o novo título. Na minissérie, a força-tarefa e o próprio Hipérion viajam para o que parecia ser uma outra realidade, onde Mark Milton e um exército de super-seres dominam a Terra, mas no final da mini descobrimos que se trata do futuro. Dois anos no futuro para ser exato.
Agora o Esquadrão Supremo é o título carro-chefe na revista Marvel Max. O Esquadrão forma uma equipe, mas não de heróis, eles trabalham para o governo dos EUA, e alguns de seus membros possuem objetivos não muito claros. São eles:
* Ogiva: seu corpo emite consideráveis quantidades de radiação, sendo responsável inclusive pela morte dos próprios pais, tendo que viver numa armadura de contenção.
* Borrão de Atlanta: velocista e melhor amigo de Hipérion, talvez o único. Largou o ramo da propaganda de produtos esportivos com medo de represálias do governo a sua mãe.
* Forma: pouco inteligente, é invulnerável e muito forte, aparentemente pode alterar sua forma.
* Zarda: super-força, invulnerabilidade e vôo, também já demonstrou poder absorver energia de seres vivos, dona de uma incomparavel beleza e parece ouvir vozes, afirma estar ligada às origens de Mark Milton.
* Hipérion: super-força, vôo, invulnerabilidade, super-sentidos e velocidade sobre-humana. Era uma legítimo herói, mas desde sua decepção com a raça humana seus propósitos são desconhecidos, acredita-se que queira dominar a Terra com sua equipe.
* Dr.Emil Burbank: super-inteligência, é o único que sabe que a força-tarefa visitou o futuro, e já está formando planos a respeito. É subestimado por parecer menos poderoso, mas já demonstrou ser mortal em batalha.
* Joe Ledger: líder da equipe, está ligado ao cristal da nave de Mark e manipula sua energia, porém o cristal abriga uma consciência que tem seus planos próprios, planos de dominação.
* Inércia: pouco se sabe sobre ela, possui força e invulnerabilidade, além de um temperamento explosivo.
* Arcanna Jones: pode manipular as possibilidades quânticas, foi a responsável pela viagem no tempo na mini-série Hipérion, seu verdadeiro potencial ainda é desconhecido.
* Kingsley: pode respirar debaixo d’água, sendo muito forte, comunica-se telepaticamente apenas com Ledger, a quem ama.
* Tom Polegar: cerca de 10 centímetros de altura, acha que pode vencer qualquer um, é o espião, especialista em infiltrações.
* Falcão Noturno: único humano, conta apenas com equipamento e habilidades de luta, foi considerado irrelevante pelos militares.
Além de todas essas mudanças, outra significativa está para ocorrer, mudanças no time criativo. Desde o começo o título está nas mãos de J.Michael Straczynski (vulgo Sopa de Letrinhas) e Gary Frank, mas na edição 7 do título Frank dá adeus aos desenhos, Mike Deodato chegou a ser anunciado como novo desenhista, mas foi remanejado para a nova série dos Thunderbolts, o nome do novo artista ainda não foi anunciado. Como a última edição publicada por aqui foi a 4ª na recém-lançada Marvel Max nº40, poderíamos ter um novo intervalo na publicação da série, mas os fãs podem ficar sossegados pois ainda há material a seu publicado, a mini-série em 4 partes Hipérion vs. Falcão Noturno, de Marc (Wolverine, Blade) Guggenheim and Paul (Shang-Chi) Gulacy. Foi iniciada nesse mês de janeiro.
Homem-Aranha | Veja o preview da nova série Ultimate Marvel!!!
Por Gabriel Almeida
Começa hoje nos EUA a nova fase do Homem-Aranha do Universo Ultimate. Nela, um novo personagem está sob a máscara vermelha, Miles Morales, um descendente de africanos e latinos.
As primeiras páginas do reinício da série Ultimate Spider-Man, pelo roteirista Brian Michael Bendis e a ilustradora Sara Pichelli, mostram a sequência mostra Miles e seus pais (o pai negro, a mãe latina) em um sorteio para vaga no colégio (a situação problemática da educação nos EUA é um tema que Bendis já disse que trataria na HQ).
Vale lembrar que mudança – inciada com a morte de Peter Parker – é restrita apenas ao universo Ultimate. No Universo Marvel normal, o Cabeça de Teia continua sendo o bom e velho Peter Parker.
A mudança gerou polêmica nos EUA e está dividindo opiniões.
Hqs para Downloads #1:Poder Supremo-Falcão Noturno!!!
Por Gabriel Almeida
Fala galera do Blog Estrela Nerd,a cada semana vou postar uma ou mais Hqs para Downloads para vocês caros Leitores e a primeira Hq é Poder Supremo-Falcão Noturno!!!
Sinopse:
O vingador orfão de Poder Supremo encontra seu arquiinimigo que se veste como um palhaço. Explora o racismo que motiva o Falcão Noturno. Nisso, surge o Palhaço, um farmacêutico que gosta de envenenar as pessoas através de drogas, levando a um grande esquema envolvendo traficantes, juízes e até o prefeito de Chicago.Mais uma minissérie completa ligada com Poder Supremo.
Quem Escreve: Daniel Way.
Quem Desenha: Steve Dillon.
Quantas Edições: 6.
Publicado no Brasil?: Sim, em Marvel MAX, edições #31 a 36.
Obs: Se alguém tiver com algum problema com Links falem no comentários que eu arrumo,e também mandem sugestões de Hqs.
Comic-Con 2011: seria essa a descrição do trailer de The Amazing Spider-Man?!!!
Por Gabriel Almeida
Os fãs de Homem-Aranha devem saber, mas pro caso de alguém não conhecer a história… Você sabia que foi na Comic-Con de 2006 que o Venom de “Homem-Aranha 3″ foi mostrado pela primeira vez?
Agora em 2011 o Teioso retorna ao Hall H, em San Diego. Elenco e diretor estarão por lá e, OBVIAMENTE, um trailer. Ou teaser. Daqueles que não são divulgados na internet em nenhum momento — ou depois de muito, muito tempo. A gente estará lá e diremos absolutamente TUDO pra você, mas… Parece que alguém JÁ VIU o material exibido.
De acordo com o MovieWeb, um funcionário da Comic-Con assistiu ao vídeo e mandou uma descrição. MUITA GENTE está dizendo por aí que é fake — usando como argumento o fato de ser “muito cedo” pra exibir isso. Talvez seja, mas uma vez que a organização do evento exige aprovar todos os vídeos que são exibidos por lá…
Saberemos isso na sexta-feira, dia 22 de Julho. Todos juntos. Fique ligado.
- O trailer começa com Peter Parker apanhando de ~valentões~, um deles interpretados por Chris Zylka
- Dr. Connors aparece recebendo injeções de um líquido esverdeado num laboratório
- Peter aparece sendo mordido por uma Aranha, dentro de casa, no que parece ser um laboratório dentro do porão
- Imagens dos rostos de Gwen Stacy, Tio Ben e Tia May
- Tio Ben e Peter aparecem num beco, e depois Ben aparece morrendo, dizendo a famosa frase “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades, nunca se esqueça disso”
- Peter aparece vestindo o uniforme, com a câmera mostrando as costas dele. Ele vira e está no topo do Empire State
- A tela fica preta e ouvimos alguns sons, e aparece o laboratório de Connors, mostrando a transformação do seu pé. Fica tudo escuro.
- Aparece uma teia gigante com “The Amazing Spider-Man – Coming next summer in 3D and IMAX”
As 10 Melhores Adaptações de HQs para o Cinema!!!
Por Gabriel Almeida
Batman — O Cavaleiro das Trevas (Batman — The Dark Knight, 2008)
“Batman Begins” marcou o início da nova franquia do homem-morcego de forma positiva, indo numa direção completamente oposta aos longas anteriores do cavaleiro das trevas, inserindo drama e tornando os personagens próximos da realidade. O que “O Cavaleiro das Trevas”, o filme, fez, foi expandir as qualidades de seu antecessor, mesclando drama policial, conflitos psicológicos (influência de “Fogo contra Fogo”, de Michael Mann), ótimas sequências de ação, excelente elenco e uma atuação antológica do falecido Heath Ledger na pele do Coringa, fazendo o palhaço do crime de Jack Nicholson, tão comemorado na época de “Batman”, de Tim Burton, parecer brincadeira de criança. Ledger acabou ganhando o Globo de Ouro e o Oscar (entre outros prêmios) de Ator Coadjuvante. Elogiado pela crítica, o filme levanta inúmeras questões sobre segurança e privacidade, critica com inteligência o governo americano e fez mega sucesso de bilheteria, se tornando o quarto longa da história a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão ao redor do mundo. Aqui não existem comparações com “X-Men” ou “Homem-Aranha”. A obra foi um verdadeiro divisor de águas no gênero de super-heróis, transcendendo o estilo e sendo comparada a “O Poderoso Chefão 2″ e o próprio “Fogo Contra Fogo”. Um novo clássico.
Superman — O Filme (Superman, 1978)
Há quem diga que a máfia financiou o projeto, mas a verdade é que, até então, exceto antigos seriados do próprio Super, a paródia de Batman dos anos 60 e outras séries, um super-herói não havia conseguido o tamanho sucesso de público e crítica que este filme alcançou, alavancando ao carreira de Christopher Reeve e pela primeira vez mostrando efeitos (que renderam ao longa um Oscar especial) visuais decentes para o gênero. Dirigido por Richard Donner (“Máquina Mortífera”), e com um ótimo elenco, destacando Gene Hackman como Lex Luthor, o filme fez história. A eternizada trilha sonora de John Williams (“Jornada nas Estrelas” e “Indiana Jones”) foi agraciada com um Grammy e Marlon Brando recebeu um cachê chocante de US$ 4 milhões para aparecer apenas 10 minutos em cena. Alguns exageros como Super-Homem girando o planeta Terra de forma contrária para ressuscitar Lois Lane foram perdoados, pois no geral, a obra agradou aos fãs dos gibis e o grande público.
Superman II — Aventura Continua (Superman II, 1980)
A continuação do filme de dois anos antes foi produzida em meio a um vendaval. Muitas de suas cenas foram filmadas durante as gravações do longa anterior e o diretor seria o mesmo, Richard Donner, que acabou sendo trocado por Richard Lester (“Help!”). Cenas foram cortadas e outras, desnecessárias, acrescentadas, tentando dar “humor” a uma história que renderia um drama até sombrio (como pode ser conferido na edição especial em DVD de Richard Donner). Mas o filme ainda assim agrada, principalmente por mostrar o Super-Homem em combate corpo a corpo contra três super seres de seu planeta natal e a revelação de sua identidade secreta para sua amada Lois Lane (ainda que no final ele apague a memória dela com um beijo!). A qualidade da franquia parou por aí, depois foram feitas duas bombas e o “azulão” voltaria a ser honrado apenas em 2006, com “Superman — O Retorno”, produção que homenageia, e muito, o filme de 1978.
Batman Begins (Idem, 2005)
Esqueça todos os filmes e o seriado ‘camp’, dos anos 60, feito sobre o personagem anteriormente — estamos falando as produções com atores de carne e osso, pois “Batman — A Máscara do Fantasma”, longa de animação lançado no cinema, era bom, muito bom. Ok, os longas de Tim Burton também eram bacanas. Mas muito mais sob o ponto de vista autoral do cineasta do que enquanto adaptação cinematográfica dos gibis do herói. A trajetória do homem-morcego começou a ser contada de forma decente somente neste longa-metragem. O diretor Christopher Nolan finalmente realizou uma produção digna do personagem, dando uma “cara real” à história do homem morcego, contando sua origem de forma muito próxima daquela narrada nas HQs, e mesclando ação bem feita com drama. Sem contar o elenco fabuloso que reuniu atores consagrados e outros jovens de talento: Christian Bale, o melhor ator a incorporar o papel, Morgan Freeman, Gary Oldman, Michael Caine, Katie Holmes, Liam Neeson, Tom Wilkinson, Rutger Hauer, Cillian Murphy e Ken Watanabe, todos em boas e ótimas interpretações. Depois desse, o cinema de super-heróis tomaria outro caminho, intensificado na continuação, “O Cavaleiro das Trevas”.
X-Men 2 (Idem, 2002)
O que era bom no primeiro ficou melhor nesse. Inspirado em parte na história do gibi “X-Men: O Conflito de Uma Raça”, a trama mutante, espetacularmente dirigida por Bryan Singer (também diretor do primeiro), ganhou maior tom dramático, mais tensão, sem abrir mão das boas doses de ação e contando com a sempre boa presença de Sir Ian McKellen como Magneto. Deste vez, com o Professor Xavier nas mãos dos bandidos, os X-Men precisaram se unir ao seu maior inimigo para evitar a destruição dos mutantes. “X-Men 3 — O Confronto Final”, sem Singer no comando (que foi dirigir “Superman — O Retorno” e deu lugar à Brett Ratner, de “A Hora do Rush”) manteria o nível da série e tornou a franquia mutante a melhor trilogia até agora sobre super-heróis.
Homem-Aranha II (Spider-Man 2, 2004)
O primeiro “Homem-Aranha” reascendeu a relação do grande público com os filmes de super-heróis, que havia sido colocada em cheque desde os tenebrosos Batman’s de Joel Schumacher. O filme era bacana, tentando ser fiel ao máximo às histórias em quadrinhos, e mesclou em doses certas humor e aventura. Esta continuação manteve o elenco principal, introduziu o interessante vilão Dr. Octopus, muito bem interpretado por Alfred Molina e intensificou o drama pessoal de Peter Parker, dividido entre a vida de jovem estudante e a responsabilidade de defender a população. O longa ainda foi premiado com o Oscar de Efeitos Especiais. Pena que sua continuação nos cinemas quase tenha jogado a reputação cinematográfica do herói aracnídeo no lixo.
X-Men — O Filme (X-Men, 2000)
O filme não foi extremamente fiel às tramas dos gibis, acertadamente desapareceram os uniformes coloridos e o cineasta Bryan Singer (diretor de “Os Suspeitos”) aproveitou a essência das HQs mutantes: as diferenças. Os mutantes podem representar qualquer minoria (negros, homossexuais, judeus, etc) que não se enquadra nos “padrões” das mentes reacionárias e sofrem ou já sofreram perseguições. O prólogo, mostrando o jovem Magneto escapando das mãos dos nazistas, deu o recado, e o filme se tornou sucesso de crítica e público. Isso sem precisar ser uma “história de origem”. Foi o primeiro passo de uma bela trilogia.
Sin City — A Cidade do Pecado (Sin City, 2005)
Se tem tanta gente que prega fidelidade de um filme à HQ que o originou, “Sin City” é aquele que mais se assemelha visualmente à sua inspiração. Realizada por Robert Rodriguez, foi co-dirigida por ninguém mais ninguém menos que Frank Miller, autor do gibi e daquela (junto com “Watchmen”) que é considerada a HQ revolucionária: “Batman — O Cavaleiro das Trevas” (cuja trama não tem nada a ver com a do filme). Ele havia desistido de liberar os direitos de suas obras para o cinema, depois de tentativas desastrosas nos anos 80, mas foi convencido por Rodriguez. Quentin Tarantino, chapa de Rodriguez, também colaborou em uma cena. E o elenco é ótimo (Bruce Willis, Mickey Rourke, Benicio Del Toro, Clive Owen, as deliciosas Rosario Dawson e Jessica Alba, Rutger Hauer, Elijah Wood, Brittany Murphy, Josh Hartnett e Michael Clarke Duncan, entre outros), a violência estilizada e o clima noir. Talvez nem tanto pela trama em si, o filme entra na lista por ter influenciado outras produções do cinema, baseadas em gibis e que também utilizaram fundos verdes (sem locações “reais”), como “300”, de Zack Snyder, diretor também de “Watchmen”, e “Spirit”, dirigido pelo próprio Frank Miller.
V de Vingança (V for Vendetta, 2006)
O idolatrado roteirista dos quadrinhos Alan Moore detestou o filme. Ok, outros longas baseados em seus escritos tornaram-se exemplares do cinema que causaram dúvida nos fãs, como “Liga Extraordinária” e “Constantine”. Mas o escritor já disse até que não quer nem ver “Watchmen”. Mas “V de Vingança” não é uma produção ruim. Muito pelo contrário. Apesar das várias liberdades tomadas em relação à trama original, a essência está lá, em forma de boa aventura: o paralelo com a paranóia do governo, o sistema autoritário, uma crítica inteligente ao fascismo e todos esses sistemas de governo que só atrasam a sociedade. O chanceler Sutler, interpretado por John Hurt, é uma clara referência a Hitler. E o elenco é ótimo. Hugo Weaving encarna com talento o protagonista V, e a bela Natalie Portman se saiu bem na pele de Evey. Contou para o excelente resultado final a produção dos irmãos Wachowski, da trilogia de “Matrix”.
Homem de Ferro (Iron Man, 2008)
Após ver seus personagens mais famosos renderem milhões a outros estúdios, e também serem transformados, em alguns casos, em péssimas adaptações, a Marvel criou sua subdivisão cinematográfica, a Marvel Studios, e lançou seu primeiro filme produzido pela própria empresa. O sucesso da apresentação do elenco (destacando Robert Downey Jr., Terrence Howard, Gwyneth Paltrow e Jeff Bridges) na Comic-Com de 2007 foi apenas o primeiro alarde, e “Homem de Ferro” não foi só sucesso de público e crítica, mas serviu para mostrar que o ator Robert Downey Jr., poderia estrelar um blockbuster e que o ator e diretor Jon Favreau era capaz de dirigir uma produção desse porte, extraindo o melhor dos gibis, misturando doses certas de drama, humor e eletrizantes sequências de ação. E ainda por cima, para alegria dos fãs, uma cena extra após os créditos deu a deixa para a realização do tão aguardado filme sobre os Vingadores — e a Marvel pôde ter certeza que estava no caminho certo, acertando com o “Hulk”, interpretado por Edward Norton, e preparando longas do Capitão América, Thor, entre outros heróis históricos da marca.