Arquivo mensal: julho 2011

DC Comics fala mais sobre a reformulação do Homem de Aço!!!

Por Gabriel Almeida

Num painel da  Comic-con 2011 dedicado exclusivamente a Superman, editores e autores da DC Comics deram algumas novidades sobre a reformulação geral do herói que começa em setembro. E mais: o mundo alternativo Earth One vai continuar, com a outra versão da origem do herói criada pelo escritor J.M. Straczynski.

É bom lembrar o que já foi divulgado: enquanto a nova série Action Comics, por Grant Morrison e Rags Morales, se passa cinco anos no passado, mostrando um Super jovem aprendendo a usar seus poderes, na novaSuperman, por George Pérez e Jesus Merino, ele já tem a identidade de Clark Kent e trabalha no Planeta Diário – além do novo uniforme, uma espécie de armadura kryptoniana.

Confira abaixo o que foi dito de novidade e veja na galeria mais alguns super-previews:

– A mini-capa que o Super usa nas imagens já reveladas de Action Comics é o cobertor em que ele foi enrolado no foguete que o trouxe de Krypton. Segundo Grant Morrison, o cobertor é a “mantinha” do personagem, assim como o cobertor do Lino dos Peanuts.

– Lex Luthor também estará em Action Comics. Segundo Morrison, ele é visto mais como um herói – é um cientista e empresário de respeito que colabora com o governo. Mas o autor quer inventar novos vilões para o personagem.

– Aço, o herói que fazia parte do Super-universo, vai aparecer de forma diferenciada em Action Comics. Morrison mencionou isso para reforçar que vários elementos da cronologia passada vão voltar – entre eles, a relação do Super com a Legião dos Super-Heróis (mas Krypto, por enquanto, não).

– A propósito, Morrison disse que tem planos para pelo menos 16 edições em Action Comics.

– Em Superman,Clark Kent ainda será um jornalista novato e solitário, buscando seu lugar no mundo. Nunca ganhou um Pulitzer e ainda briga por mais espaço no Planeta Diário.

– O Planeta foi comprado por um grande conglomerado. Lois Lane trabalha com TV e nova mídias na nova empresa, o que a leva a seu relacionamento amoroso as com o novo personagem Jonathan Carroll. Clark ainda é apaixonado por ela.

– O editor Matt Idelson também revelou que houve discussões sobre uma história de despedida ou uma bagunça geral na vida de Superman nas últimas edições pré-reformulação – algo similar ao que foi feito em 1986 por Alan Moore em “O Que Aconteceu com o Homem de Aço?”. Mas o editorial considerou que isso tiraria a atenção da reformulação, que é o mais importante.

– O segundo volume de Superman: Earth One – a realidade alternativa que é lançada direto em graphic novels, por J.M. Straczynski e Shane Davis – está em produção. Entre os destaques da nova história está uma cena de sexo: seus poderes o impedem de ter relações sexuais, então Superman corre para aproveitar a chance com a vizinha assanhada assim que o Parasita rouba seus poderes. Straczynski justifica que as graphic novels são destinadas a um público adulto, o que possibilita esse tipo de cena. De qualquer forma, o próprio autor spoilerizou que não vai ser nessa que Kent perderá a virgindade.

– Apesar da possível confusão entre a reformulação e a origem alternativa em Earth One, a DC seguiu com o projeto porque as vendas da graphic novel foram estrat0sfericamentes boas.

– As séries relacionadas ao universo Superman também vêm cheias de mudanças. Superboyainda será o atual Connor Kent, mas fisicamente será diferente porque passou por experiências nas mãos de uma organização chamada N.O.W.H.E.R.E. Scott Lobdell escreve a série.

– Supergirl será totalmente diferente. O escritor da série, Mike Johnson, diz que a personagem não sabe quem é nem de onde veio, mas continua com poderes similares ao do Superman. Nos encontros entre os dois, eles se verão como estranhos.

– Quanto ao apagamento ou não de histórias como “A Morte do Superman”, Mike Johnson comentou que “não estamos nos divorciando totalmente do que já aconteceu, mas esse passado vai aparecer com algumas mudanças. Tudo que aconteceu antes importa… Vai ser um mistério divertido”.

GTA V poderá usar tecnologia de animação facial de L.A. Noire!!!

Por Gabriel Almeida

Que a técnica utilizada para reproduzir movimentos faciais em L.A. Noire é fantástica, isso já é conhecimento de todos. No entanto, parece que a tecnologia de captura de movimentos da face utilizada no mais recente lançamento da Rockstar não será exclusiva deste game, pois a companhia talvez utilize esse artifício em Grand Theft Auto V.

Brendan McNamara, co-fundador da Team Bondi, empresa responsável pelo desenvolvimento deL.A. Noire, deu pistas à revista britânica PSM3 que GTA V pode se aproveitar do recurso. Confira a declaração dada pelo produtor:

Eu acredito que eles a utilizarão em todos os jogos. Assim como L.A. Noire é um jogo muito extenso, Grand Theft Auto é incrivelmente grande, portanto, você tem todos aqueles problemas de compor um elenco grande e quantas falas cada personagem deverá gravar e muitos outros grandes desafios.

Tudo isso cria uma sensação de humanidade à experiência que significa que as pessoas – nos primeiros minutos de jogatina – começam a se relacionar com os personagens vistos na tela. Elas não precisam fazer decisões como “Eu vou curtir esse cara?” ou “Eu acredito mesmo neles?” – mas os jogadores podem gostar ou não do jogo através da performance dos atores.

Será a Rockstar a responsável por essas decisões. Eles geralmente fazem as escolhas certas no que diz respeito aos games deles. Claro que adoraríamos, e eles estão mais do que bem-vindos para utilizar o MotionScanmas a palavra final cabe a eles e se eles quiserem utilizá-la (a tecnologia) em outro game, sem problemas.

Fiquem ligados no blog Estrela Nerd para maiores novidades.

Cavaleiro das Trevas virará animação!!!

Por Gabriel Almeida

O Comic Book Movie confirmou hoje que a DC Animation tem planos para fazer uma animação longa metragem da obra Cavaleiro das Trevas, clássico de Frank Miller comKlaus Janson na arte-final. Foi o próprio produtor Bruce Timm que deu a notícia nesta sexta-feira na San Diego Comic-Con 2011.

Haverá uma nova onda de animações no ano que vem, sendo que nesta onda incluem-seJustice League: Doom (o último trabalho de Dwayne McDuffie antes de falecer), além deSuperman vs. The Elite (que muito provavelmente tem a ver com a Elite criada por Joe Kelly) e, claro, Cavaleiro das Trevas.

Timm e a diretora de dublagem Andrea Romano garantiram que a adaptação será extremamente fiel ao material que Miller produziu. Os atores e dubladores Kevin Conroye Mark Hammil estão sendo contatados para voltarem aos seus personagens mais uma vez (Batman e Coringa, respectivamente).

Pra finalizar Timm falou que A Piada Mortal (de Alan Moore e Brian Bolland) já foi considerada para ser adaptada, mas está parada por enquanto, e O Reino do Amanhã (de Mark Waid e Alex Ross) deve ser adaptado, mas não em animação 2D – “ela não foi feita para este formato“, finalizou Timm.

Veja novo trailer de Batman: Arkham City!!!

Por Gabriel Almeida

Um novo trailer de Batman: Arkham City foi divulgado hoje durante a Comic Con 2011 e nele podemos ver mais detalhes de um dos vilões mais famosos da série, Pinguim. No trailer podemos ver Pinguim em sua melhor forma, realizando muitas crueldades.

Confira o vídeo abaixo:

Reboot: Grant Morrison fala de novo Superman!!!

Por Gabriel Almeida

Grant Morrison, escritor escocês que fez seu nome na DC Comics em fins dos anos 1980, continua ganhando os holofotes toda vez que anuncia algum trabalho. Controverso, criativo e de estilo muito peculiar, Morrison jamais escondeu o quanto admira o mito dos super heróis, em especial o maior de todos: o Superman. Autor do trabalho mais elogiado com o Homem de Aço nos últimos anos (Grandes Astros Superman) Morrison agora encara o desafio de fazer algo totalmente inovador para o DC Relaunch.

O CBR teve chance de conversar com o escritor nesta semana e já de cara Morrison soltou que “o Superman está de volta à Era de Depressão na qual foi criado, mas atualizado para a nossa Era de Depressão“. Fã do super herói em qualquer idade e situação, Morrison pretende fazer deste jovem kryptoniano uma pessoa extremamente ativa: “você abre a revista e ele já está em movimento, parando apenas ao final da edição. É o contrário do que fiz com All-Star Superman, que tinha aquele jeitão dos anos 1950, um herói colossal mas estático“.

A história do primeiro arco, como foi revelado anteriormente, se passa cinco anos antes do presente e Morrison garantiu que tudo será bem amarrado do que aconteceu no passado com o que está acontecendo no presente. “Haverá elementos familiares, haverá novidades. Estamos tentando fazer um Superman mais completo” disse Morrison. A relação Lex Luthor e Superman será algo bastante particular: “Luthor será quase um bom moço, de um certo ponto de vista. Todos os relacionamentos entre personagens serão diferentes. Lois Lane terá sua própria vida, que nada tem a ver com a de Clark. Nada será previsível“.

Para fechar o bate-papo Morrison contou que ter Rags Morales neste projeto foi um grande achado. “Ele consegue fazer coisas muito ambientizadas no mundo real, em pessoas e coisas físicas, portanto é perfeito para a ideia que temos para o Superman de agora. Rags tem um grande dinamismo e apego a detalhes, fazendo com que eu possa descrever as ambientações mais malucas. Ele faz“, concluiu o escritor.

Action Comics #1 sai dia 7 de setembro nos Estados Unidos.

Comic-Con 2011: seria essa a descrição do trailer de The Amazing Spider-Man?!!!

Por Gabriel Almeida

Os fãs de Homem-Aranha devem saber, mas pro caso de alguém não conhecer a história… Você sabia que foi na Comic-Con de 2006 que o Venom de “Homem-Aranha 3″ foi mostrado pela primeira vez?

Agora em 2011 o Teioso retorna ao Hall H, em San Diego. Elenco e diretor estarão por lá e, OBVIAMENTE, um trailer. Ou teaser. Daqueles que não são divulgados na internet em nenhum momento — ou depois de muito, muito tempo. A gente estará lá e diremos absolutamente TUDO pra você, mas… Parece que alguém JÁ VIU o material exibido.

De acordo com o MovieWeb, um funcionário da Comic-Con assistiu ao vídeo e mandou uma descrição. MUITA GENTE está dizendo por aí que é fake — usando como argumento o fato de ser “muito cedo” pra exibir isso. Talvez seja, mas uma vez que a organização do evento exige aprovar todos os vídeos que são exibidos por lá…

Saberemos isso na sexta-feira, dia 22 de Julho. Todos juntos. Fique ligado.

  • O trailer começa com Peter Parker apanhando de ~valentões~, um deles interpretados por Chris Zylka
  • Dr. Connors aparece recebendo injeções de um líquido esverdeado num laboratório
  • Peter aparece sendo mordido por uma Aranha, dentro de casa, no que parece ser um laboratório dentro do porão
  • Imagens dos rostos de Gwen Stacy, Tio Ben e Tia May
  • Tio Ben e Peter aparecem num beco, e depois Ben aparece morrendo, dizendo a famosa frase “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades, nunca se esqueça disso”
  • Peter aparece vestindo o uniforme, com a câmera mostrando as costas dele. Ele vira e está no topo do Empire State
  • A tela fica preta e ouvimos alguns sons, e aparece o laboratório de Connors, mostrando a transformação do seu pé. Fica tudo escuro.
  • Aparece uma teia gigante com “The Amazing Spider-Man – Coming next summer in 3D and IMAX”

Poster oficial de The Dark Knight Rises!!!

Por Gabriel Almeida

Finalmente saiu o primeiro poster oficial divulgando The Dark Knight Rises, terceiro e último filme do Batman por Chrstopher Nolan. A imagem acaba de ser divulgada no site oficial da obra, http://www.thedarkknightrises.com.

A estreia de The Dark Knight Rises acontece em 20 de julho de 2012. O elenco conta com Christian Bale (Bruce Wayne/Batman), Anne Hathaway (Selina Kyle/Mulher-Gato), Tom Hardy (Bane), Marion Cotillard (Miranda Tate), Joseph Gordon-Levitt (John Blake), Gary Oldman (Comissário Jim Gordon), Morgan Freeman (Lucius Fox), Josh Pence (o jovem Ra’s al Ghul), Daniel Sunjata (como um oficial de forças especiais ainda sem nome), Diego Klattenhoff (policial), Juno Temple (Holly Robinson), Burn Gorman (papel não confirmado) e Nestor Carbonell (prefeito de Gotham). Entraram ainda no elenco Matthew Modine (Nixon), Joey King e Tom Conti.

Análise:Bully!!!

Por Gabriel Almeida

O que a produtora Rockstar tinha na cabeça para batizar seu novo jogo como “Bully”? O termo se refere aos maus tratos físicos e psicológicos que alguns alunos sofrem nas escolas, um fenômeno muito sério em alguns países e que estaria ligado a tragédias de estudantes baleando seus colegas, como no caso da cidade de Columbine. O nome rendeu tantas polêmicas que a produtora se viu obrigada a trocá-lo na Europa e na Austrália para o horrível “Canis Canem Edit”, termo em latim que significa “cão come cão”.

Alguns conservadores consideraram, diante de informações preliminares, que “Bully” seria um novo tipo de “Grand Theft Auto”, uma das séries de maior controvérsia na história dos jogos eletrônicos, ou, pior, de “simulador de Columbine”, cunhado por um conhecido advogado anti-videogame. O fato é que o título é muito mais polêmico que seu conteúdo. Mas a melhor notícia é que o jogo está à altura da publicidade que se gerou em torno dele.

Minha nada mole vida escolar:

“Bully” é um jogo de ação com estrutura aberta de fases, permitindo bastante liberdade e exploração, graças a um mapa bem extenso. Escrevendo assim, até parece a descrição de “Grand Theft Auto” e, de fato, os dois títulos guardam muitas semelhanças. Mas o assunto de “Bully” é mais específico, o que significa um mundo muito menor, mas que permite ser explorado mais profundamente.

Quase tudo funciona da mesma forma que o game carro-chefe da Rockstar, mas adaptado à vida escolar: em vez de crimes, delinqüências juvenis – ou, se quiser, um senso de justiça todo peculiar -; no lugar de policiais, inspetores de escola; e, na hora de tirar as diferenças, nada de artilharia pesada, mas socos, chutes e algumas armas caseiras, como estilingue e bolinhas de gude.

Apesar de mais inocente, o título tem sua cota de controvérsia, mas muito mais leve que um “Manhunt” ou próprio “GTA”, tanto que ganhou a classificação “Teen” (apropriado para acima de 13 anos) pela ESRB, órgão americano que determina a indicação etária para os jogos.

No mundo de “Bully”, muitos personagens têm desvio de moral, desde o protagonista Jimmy Hopkins, 15, um pestinha de marca maior, até os altos quadros da Academia Bullworth, a instituição na qual Hopkins é matriculada por sua mãe e o novo marido rico dela. Assim, o casal fica livre para fazer uma longa lua-de-mel.

Aqui, o limite da violência é espancar o adversário com um taco de beisebol, por exemplo, mas sem mortes. Um pouco mais espinhosa é a violência moral, pois você pode aplicar um “bullying” nos oponentes, que, consiste, basicamente, em humilhá-los, ainda que o game não incentive essas ações. No lado amoroso, o máximo que acontece são beijos na boca com várias garotas (e também com alguns garotos). Drogas, nem pensar. Enfim, não tem nenhum conteúdo mais forte que outros jogos ou filmes da mesma classificação etária.

Conhecimento é poder:

Apesar do forte desse tipo de jogo ser a liberdade, no começo, talvez para introduzir o aluno pouco a pouco na vida da Bullworth Academy, as coisas começam um pouco devagar. O jogador é apresentado aos vários elementos do game, como o funcionamento dos combates e da interação social, ambas de grande importância.

No começo, existem apenas algumas missões por dia, já que você tem que comparecer às aulas. Existe um relógio interno que governa os eventos. Não se trata de nada rígido, mas o tempo definitivamente determina alguns limites. O dia começa às 8h, com aulas às 9h e 13h. Às 19h, fica proibido de entrar na escola e o toque de recolher soa às 23h. Essas são as regras, mas você tem a opção de não cumpri-las. Apenas fique longe dos inspetores. A única lei que não pode ser quebrada é a das 2h da madrugada, quando Hopkins literalmente “capota”. Pelo jeito, não se vende guaraná em pó em Bullworth.

Intencional ou não, a mensagem de “Bully” é que o estudo é importante. Nesta instituição, as aulas não apenas adicionam vantagens para o personagem, mas também são divertidas. Todas elas funcionam como um minigame e muitas vezes homenageiam clássicos dos videogames. A de química é como um game musical, em que se deve pressionar os botões indicados no tempo certo. Na de arte, o esquema é igual a “Qix”, ou seja, usando um cursor deve-se delinear uma área e assim revelar um desenho. As aulas de queimada são semelhantes a “Super Dodge Ball”. Mas a homenagem mais memorável e divertida são as lutas de boxe, que remetem ao clássico “Punch-Out” da Nintendo, mas com um controle muito mais completo.

Essas atividades conferem novas habilidades para Hopkins. A disciplina de inglês melhora sua lábia, como a de dar desculpas para os inspetores; com a Química, fazem-se itens como fogos de artifício; as lutas de luta-livre conferem novos golpes de agarrão e por aí vai. É uma pena que haja apenas cinco aulas para cada disciplina. Depois disso, a freqüência passa a ser facultativa. Mas, provavelmente você não voltará mais, pois não há nenhuma recompensa.

Te pego lá fora!!!

Depois de alguns capítulos, o protagonista ganha liberdade quase plena, sem muitos compromissos. É quando o jogo atinge seu potencial máximo, com um grande número de missões para realizar. Há vários tipos deles, entre principais e alternativas. Essa segunda categoria atende geralmente a “tribos” específicas. Você provavelmente já deve ser visto isso vários filmes que retratam as escolas americanas: os nerds, os grandalhões do futebol americano, os nativos da cidade etc.

E, por fim, há os favores pessoais, em que colegas pedem para fazer algum tipo de serviço, geralmente sujo. As missões dão dinheiro, que servem para comprar comida, roupas e outras coisas úteis, e também respeito com cada uma das tribos. Mas nem sempre é possível se dar bem: às vezes, ganha-se em uma ponta, mas perde-se em outra.

O maior mérito de “Bully” é que, não obstante a quantidade de missões ser bastante alta, traz uma variedade enorme de ação, como entregar e receber de objetos, proteger certos alunos, fazer travessuras e participar de diversas competições. Essas missões podem na forma de minigames, como o arrombamento de armário, ou por mecanismos variados, como um de quase tiro em primeira pessoa, usando o estilingue. Além disso, Hopkins pode andar de bicicleta e skate, com direito a manobras. Mas a ação mais usada são as lutas.

O sistema de combate é amigável para novatos, mas oferece boa variedade ao usuário experiente. Na maioria dos casos, basta marcar um oponente (usando o botão L1, que também serve para defesa) e pressionar o botão de ataque sem parar. Mas, para quem quiser variar, há uma ampla gama de ataques mais bonitos e eficientes. Há diversos tipos de “combos” e golpes de agarrão. Além disso, é possível chutar o oponente quando ele estiver no chão ou até mesmo montar nele e desferir golpes desta posição. A variedade de golpes aumenta com aulas de educação física e com um veterano da Guerra da Coréia que mora no campus.

Agenda cheia:

A boa notícia para uma grande parte dos jogadores é que as missões são relativamente fáceis, muito mais convidativas que as de “Grand Theft Auto”, por exemplo. Mas quem já conhece esse tipo de título, não terá quase nenhum desafio, a não ser completar 100% o game, procurando os vários itens escondidos. Ainda assim, as missões divertem pela variedade e por serem interessantes.

Os mapas não são tão grandes como os da famosa série da Rockstar, mas têm um tamanho considerável, com muitos lugares para visitar. Sem um veículo rápido – há bicicletas e skates – cruzar toda a Bullworth pode ser bem demorado. Mas os cenários são bem variados, assim como a população que circula pelas redondezas.

Todos os personagens parecem ser diferentes uns dos outros, aliás, depois um tempo, você provavalmente estará reconhecendo cada um de seus colega, ao menos aqueles mais excêntricos. Nas partes iniciais, acontece uma festa de Dia das Bruxas na Academia e há uma variedade incrível de fantasias. Mas há alguns contratempos também: a exploração não é livre de “loadings”: toda vez que você entra num novo prédio, há uma interrupção para carregar dados.

O título já é divertido por si só, mas o ótimo roteiro contextualiza cada uma das missões, dando coerência às ações. No geral, todos os textos estão muito bons, mas algumas cenas não-interativas são simplesmente impagáveis. Vale a pena se esforçar para entender as tiradas em inglês. Essa qualidade no roteiro já é uma tradição da Rockstar, como já se viu em “Manhunt” e “The Warriors”.

Atores digitais:

O visual de “Bully” não chega a encher os olhos, mas é muito competente, mais detalhado e complexo que “Grand Theft Auto”, por exemplo. Os cenários têm uma modelagem bem variada, além de contar com uma grande quantidade de objetos interativos – há até uma bola de futebol. As texturas também foram bem utilizadas, como no caso da roupa dos personagens, simulando o material e os vincos das peças.

Os bonecos também têm um bom nível de detalhes, mas o que brilha neles é a parte artística. Cada um deixa transparecer sua personalidade, também estruturada de forma brilhante por dentro, em seu nível psicológico. Basta ver algumas cenas não-interativas para perceber a riqueza de expressões dos personagens. Até mesmo os modelos 3D que fazem papéis secundários, que soma quase uma centena, receberam atenção da equipe, tendo bastante distinção entre eles.

A quantidade de objetos e pessoas numa mesma tela, além de um cenário complexo, cobra seu preço em forma de queda de desempenho. O fluxo de tela não pode ser considerado suave nem em sua velocidade máxima, mas, mesmo na pior das hipóteses, ainda é aceitável, sem prejudicar muito a controlabilidade.

Completam o trabalho de caracterização, além dos ótimos diálogos, as excepcionais interpretações dos dubladores de alto gabarito e que souberam se adaptar clima do game. As músicas, compostas originalmente para o game, esbanjam personalidade. Tem um pouco de espírito brincalhão, como na peça que toca depois de fazer as missões com sucesso.

Liberdade para as massas:

“Bully” é menos grandioso que “GTA”, mas definitivamente tem suas próprias qualidades. Trata-se de uma obra mais “amigável” para novatos, sem detrimento da experiência de jogo, além de ter uma cota de escândalos bem mais leve. Com um roteiro de primeira linha, a vida escolar nunca foi tão divertida como na Academia Bullworth.

Batman: Year One – Está chegando a animação mais pedida pelos fãs!!!

Por Gabriel Almeida

As animações da DC costumam ser muito boas (fora alguns casos raríssimos) e a melhoria delas aumentou substancialmente quando as produções passarem a ser lançadas diretamente em vídeo. Sem as amarras da censura televisiva, assuntos mais complexos e profundos podem ser abordados. E Batman: Year One, é a mais nova produção da DC que se beneficia de não ter que seguir qualquer censura.

Originalmente lançada como uma minissérie em 4 edições, a história concebida pela mente genial de Frank Miller serviu como base para o filme Batman Begins. E eu a considero como uma das melhores histórias do morcegão, e portanto estou muito animado em poder assistir a essa adaptação!

Várias das animações lançadas pela DC nos últimos anos foram adaptações de histórias em quadrinhos, como Liga da Justiça: A Nova Fronteira, Superman/Batman: Inimigos Públicos, e por aí vai. E os fãs mais ardorosos do Cavaleiro das Trevas sempre clamavam por uma adaptação do primeiro ano de Batman como combatente do crime, e a equipe que fez a excelente animação Batman: Sob o Capuz,resolveu atender ao clamor.

Pelo que pude notar, os animadores estão procurando simular o soberbo traço do desenhista original, David Mazzuchelli. E como bônus, será inclusivo no BD/DVD um curta de 15 minutos da Mulher-Gato. Batman: Year One será lançado em 18 de Outubro, mas quem estiver lá na Comic-Con no próximo dia 22 vai poder conferir em primeira mão! Ei, alguém não quer patrocinar minha ida à Comic-Con?

Anime Music Vídeo #2:Ichigo V.S Ulquiorra!!!

Por Gabriel Almeida

Fala galera do Blog Estrela Nerd,hoje decidi que vou postar um Anime Music Vídeo sobre Bleach da batalha de Ichigo V.S Ulquiorra.Fiquem com esse belíssimo vídeo ao som remixado da musica Linkin Park-Faint: